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Quanto custa contratar um funcionário?

Você já parou para calcular quanto realmente custa um funcionário CLT para a sua empresa? A maioria dos empreendedores olha apenas o salário bruto e acha que o impacto financeiro termina ali. Erro grave. Em 2025, o custo real de um colaborador registrado gira entre 90% e 120% acima do valor que ele recebe na folha – ou seja, quem ganha R$ 5.000 líquidos custa entre R$ 9.500 e R$ 11.000 por mês à empresa.

Esse número assusta, mas é a realidade brasileira. Além do salário, entram na conta obrigatória: INSS patronal de 20%, FGTS de 8%, Sistema S, RAT (seguro acidente), provisões de 13º salário, férias com 1/3 constitucional e a temida multa de 40% do FGTS. Some a isso vale-transporte (até 6% descontados do empregado, mas administrados pela empresa), vale-alimentação ou refeição, plano de saúde, seguro de vida, treinamentos, uniformes, EPI e os custos indiretos de estrutura, internet, energia e TI que aquele profissional consome.

No final das contas, a regra de bolso mais segura para 2025 é simples: multiplique o salário bruto por 2. Para empresas no Lucro Presumido ou Real, o multiplicador realista fica entre 2,0 e 2,2. No Simples Nacional, pode cair um pouco, mas raramente abaixo de 1,9.

Entender esse custo real muda completamente a forma como você precifica produtos e serviços, monta orçamentos e decide contratar ou terceirizar. Muitos negócios quebram não por falta de venda, mas por subestimar o peso da folha de pagamento. Contratar um colaborador CLT não é apenas “pagar salário”; é assumir um compromisso financeiro quase dobrado, com regras rígidas e pouca flexibilidade.

Por isso, antes de abrir uma nova vaga, faça as contas completas. O colaborador pode ser essencial, mas só vale a pena se o retorno que ele gera cobrir – com folga – esses quase 100% de encargos e benefícios. Transparência com os números é o primeiro passo para uma empresa saudável e sustentável em 2025.

 
 
 

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